Em 2023, a internet era utilizada em 92,5% dos domicílios do país (o que correspondia, na época, a 72,5 milhões de lares), segundo as notícias do módulo “Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O levantamento, divulgado em meados de agosto, dia 16, é uma publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de 2023 ficou 1 ponto percentual (p.p.) acima do observado em 2022 (91,5%).
“Apesar do aumento consistente desde o início da série histórica, essa taxa de crescimento tem sido cada vez menor, o que conversa com a aproximação desse número à universalização da Internet nos domicílios brasileiros”, destacou, no entanto, o informativo do IBGE. “Sob o aspecto da situação do domicílio, esse crescimento tem sido mais acelerado nas áreas rurais, contribuindo para uma considerável redução da diferença em relação aos da área urbana: em 2016, essa diferença foi maior do que 40 p.p. e caiu para 13,1 p.p. em 2023”, acrescentou.
No que se refere às regiões do brasileiras, o IBGE verificou que todas as cinco registraram alta no percentual de domicílios que utilizavam a internet, na comparação entre 2023 e 2022 — sendo que a região Norte foi a que apresentou o maior aumento nessa base de comparativa, subindo 2,2 p.p., e chegando a 90,4% no ano passado. “A Região Nordeste continuou apresentando a taxa mais baixa (89,1%), em contrapartida, a Centro-Oeste apresentou a maior (95,4%)”, salientou a Pnad. Já as regiões Sudeste e Sul, registraram, em 2023, percentuais de 94,1% e 93,5%, respectivamente.
Ainda, “no País, o rendimento médio mensal real per capita nos domicílios em que havia utilização da Internet (R$ 1.914) foi 85,8% maior do que o rendimento nos que não a utilizavam (R$ 1.030)”, frisou a publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A íntegra do módulo Tecnologia da Informação e Comunicação traz esses e demais dados e informações sobre o tema.