Dados divulgados no último dia 11 de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que o chamado Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pela entidade, teve alta de 0,46% em maio. O resultado significa um avanço de 0,09 p.p. ante à taxa de abril (0,37%). “No ano, o INPC acumula alta de 2,42% e, nos últimos 12 meses, de 3,34%, acima dos 3,23% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2023, a taxa foi de 0,36%”, destacou a publicação feita pelo IBGE.
Também conforme as notícias do Instituto, os produtos alimentícios passaram de uma variação de 0,57% em abril para 0,64% em maio; enquanto os não alimentícios passaram de uma variação de 0,31% para 0,40% nessa mesma base de comparação.
“Quanto aos índices regionais, a maior variação ocorreu em Porto Alegre (0,95%), por conta das altas da batata inglesa (23,94%), gás de botijão (7,39%) e gasolina (1,80%). Já a menor variação foi observada em Goiânia (0,03%), por conta do etanol (-6,57%) e da gasolina (-3,61%)”, detalhou, ainda, o relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Esses e demais dados sobre evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor podem ser encontrados na publicação completa feita pelo IBGE.
INPC e IPCA
Nesse quinto mês do ano, o INPC registrou o mesmo avanço (0,46%) observado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o que explicou o IBGE, a diferença entre os dois indicadores está no uso do termo “amplo”.
“O IPCA engloba uma parcela maior da população. Ele aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 e 40 salários mínimos”, pontuou o Instituto. Já o INPC verifica a variação do custo de vida médio somente de famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos, esclareceu. “Esses grupos são mais sensíveis às variações de preços, pois tendem a gastar todo o seu rendimento em itens básicos, como alimentação, medicamentos, transporte etc”, frisou a entidade.