Na contramão de quedas consecutivas, o volume de serviços teve alta de 0,6% em todo o país, segundo informam notícias recentes divulgadas pelo IBGE. Para corroborar esses dados, o instituto se apoiou na PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) lançada pelo instituto no dia 25 de março de 2020. Esta importante alta para o setor foi motivada pelos serviços de transporte, correio e serviços auxiliares, que avançaram 2,8% entre os meses de dezembro do ano passado e janeiro deste ano.
Quando é feita a comparação do setor entre os meses de janeiro de 2019 com o mesmo período deste ano, é possível observar crescimento de 1,8%, equivalente à quinta taxa consecutiva de elevação do setor. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em janeiro deste ano, o crescimento foi de 1%.
“Transportes corresponde ao segundo maior influenciador dentre os cinco setores analisados. Os segmentos de transportes de carga rodoviário e ferroviário foram os que mais impulsionaram esse retrospecto positivo. Esses setores estão inseridos diretamente no transporte terrestre, setor que teve elevação de 4% no mês de janeiro deste ano. Após dois resultados ruins e consecutivos, o setor começa a respirar e a puxar a economia do país para cima”, diz Rodrigo Lobo, responsável pela pesquisa. Lobo também destaca que o transporte de carga é diretamente influenciado pela indústria, que vem de alta de 0,9% em janeiro deste ano.
Entre as cinco atividades analisadas, quatro tiveram alta na pesquisa lançada pelo IBGE. Além do retrospecto positivo do setor de transporte, também tiveram alta: serviços administrativos ou complementares (0,1%); serviços prestados às famílias (0,7%); e outros serviços (1,2%). O setor que apresentou queda no período de análise da pesquisa foi o de comunicação, com queda de 0,9%.
Dividido em regiões, o crescimento observado ocorreu em 16 dos 27 estados brasileiros. Somente Rio de Janeiro e São Paulo respondem por 60% do volume de serviços do país. Porém, os dois estados juntos tiveram queda na comparação com o mês de dezembro do ano passado. “Devido a isso, os estados que mais se destacaram foram: Minas Gerais, com alta de 2,2%; Pernambuco, com alta 6,7%; Distrito Federal, que cresceu 7,4%; e Mato Grosso, com crescimento de 14,1%”, explica Rodrigo.